O Hospital Sírio-Libanês está atualizando o seu parque tecnológico com o uso de robôs para alguns tipos de cirurgias minimamente invasivas. Para trazer dois novos robôs Da Vinci XI, que estão entre os mais avançado do mercado, o hospital investiu R$ 35 milhões. “Sabemos que esse é um equipamento de grande valia para determinados tipos de cirurgia, naquelas onde a aplicação do robô se mostrou mais eficaz e trouxe melhor desfecho clínico para o paciente, que é o que estimulamos”, explica Sergio Arap, superintendente médico do centro cirúrgico e do Centro de Endoscopia Digestiva do Hospital Sírio-Libanês.
Além do robô, o novo centro cirúrgico conta com mesas cirúrgicas da fabricante Barrfab.
O novo modelo XI do robô Da Vinci, fabricado pela Intuitive Surgical, é o top de linha, com sistema integrado e automação que promove eficiência e excelência médica no centro cirúrgico. Esse novo modelo também permite cirurgias minimamente invasivas a ponto de ter somente uma incisão de acesso, com câmera 3D e HD permitindo controle nos espaços mais estreitos.
O Sistema Cirúrgico Da Vinci pode ser aplicado em diversos procedimentos, como cirurgias ginecológicas, urológicas, de cabeça e pescoço, torácicas, colorretais, cardíacas e cirurgias gerais. O uso do robô permite que a cirurgia seja minimamente invasiva, com incisões menores, com um centímetro de comprimento — ou até menores. “A vantagem da cirurgia minimamente invasiva é sempre oferecer menos trauma e uma recuperação mais rápida para o paciente”, explica Arap.
O avanço da cirurgia robótica cresceu muito nos últimos anos, alavancado pelos grandes avanços tecnológicos da área. Estima-se que o mercado global de robôs cirúrgicos chegue a US$ 24 bilhões até 2025.
O hospital Sírio-Libanês usará o robô da geração anterior, o Da Vinci SI, e seus simuladores para o treinamento e capacitação de profissionais de saúde, em parcerias com sociedades de especialidades médicas. “Tão fundamental quanto o uso desses equipamentos de última tecnologia, é ter profissionais amplamente capacitados a usarem o robô”, afirma o cirurgião. Futuramente, o hospital abrirá treinamentos para profissionais.
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